Mas eu sou um homem adulto
Pela manhã
Uma meia-lua no céu azul limpo
Me arremessou a todos os paradoxos
Aos quais nos sujeitamos
Senti necessidade de quem chora
Jogando xadrez com o destino
Os erros serão sempre os mesmos
Encastelando fora de hora
Mas sem as desculpas de ser menino
Hoje
Tive que carregar meus filhos
Sinto desejo de chorar
Mas qual desculpa eu daria
Se sou a Torre e eles, o Rei?