não mergulhe comigo nos
abismos
da tristeza
bem além destes caminhos
de solidão
e incertezas
nunca se jogue nas minhas claras
profundezas
nem queira explorar de mim
as belezas
à meia-noite estarei só
teu corpo, amor, ali deitado,
mas não estaremos perdidos
depois de desencontrados
não te carregarei por onde vou
não te deixarei mais minhas palavras
nem culpas pelo que não houve
quando deslizar por estes infernos
estarei só
como mais um dos esquecidos
dos caídos
perdidos
malditos
da jangada
do barqueiro