nesta manhã, a morte me visitou
velha estranha e faminta amiga
no seu jogo eterno de se despedir
nesta tarde, eu me corto
procurando por uma rota reta
encho-me de cicatrizes tortas
nesta noite, dormirei com amante misteriosa
cujos segredos só se mostram no silêncio
e em meus medos fará amarga morada
amanhã, a maldita não me procurará
deixando-me nesta modorrenta monotonia
de procurá-la no temor de me descobrir
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