domingo, 18 de dezembro de 2011

MESSACRE - parte I: A crônica

Para o leitor e pensa comigo: não haveria trocadilho mais infame para idolatrar a mais brilhante de todas? Fico eu sem resposta, já cunhara um "messianismo" quase 8 meses atrás. Defeito meu, defeito meu, que não me reinvento como Guardiola inventa reinventa tresinventa coisas e mais coisas, para que tudo fique no mesmo: Barcelona tem a bola, Barcelona faz gols, Barcelona brilha, Barcelona encanta, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Santos, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona,  Santos, Barcelona,  Santos, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona,  Santos, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona,  Santos, Barcelona,  Santos, Barcelona, Santos, Barcelona,  Santos, Barcelona,  Santos, Barcelona, Barcelona,  Santos, Barcelona, Barcelona, Santos, Barcelona, Barcelona, Santos, Barcelona, Barcelona, Santos, Barcelona, Santos, Barcelona, Santos, Barcelona,  Santos, Barcelona, Santos, Santos, Santos, Barcelona, Barcelona, Santos, Barcelona, Santos, Barcelona, Barcelona, Santos, Barcelona, Santos, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Barcelona, Santos, Santos, Barcelona, Barcelona, Santos, Barcelona, Barcelona, Santos, Barcelona...
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Isso mesmo, leitor, isso mesmo. Fora esta a proporção de posse de bola. Em torno de 70% em favor dos culé. Dá pra ver em uma única olhadela - sim, eu sei que você pulou - a palavra Santos encrustada no meio? Mas ela está lá, escondidinha, não ela, ELAS. Na mesma proporção de posse de Santos... Como perceber uma palavrinha num oceano de tantas mesmas coisas?
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Como perceber um futebol medíocre e incompetente no meio de tanta coisa magnífica?
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Se espantará com os adjetivos? Ora, o que fizera o Santos nos últimos seis meses? Treinos de luxo na 5º liga mais valiosa do mundo e a mais competitiva - e com a derrota do Santos prova-se de vez que é competitiva sim, mas é nivelada por baixo -, sem nenhuma pretensão de grandes nadas... O que fizera o Santos nas últimas três semanas? DESCANSOU a equipe titular, abdicando, ATÉ de jogar o último jogo do brasileirão!!!
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Descansou pra quê, se não correu? Treinou tanto pra quê, se não jogou?
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Santos covardia e apatia. Muricy PROVOU que seu estilo funciona quando a competição está nivelada pra baixo. Quando ninguém quer ganhar - temendo, na verdade o RESULTADO derrota -, Muricy Ramalho é gênio. Mas contra quem quer vencer e vencer bem e vencer sempre e vencer belo? Muricy é o quê. Treinador nota 10 no Brasil?
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A derrota era esperada. A ausência de futebol não. 
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O Santos é enorme por natureza. O barça é fenomenal, tem Messi, tem Xavi, tem Iniesta e Fábregas - os grandes, próximos a gênios deste time composta pela maioria absoluta de acimas da média -, mas não chega aos pés do time que tinha Mengálvio, Coutinho, Pepe, e um monstro incompreensível e inenarrável chamado Pelé.
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O Santos, portanto, merecia mais, mas muriceu o messacre.
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E vou terminando, antes que enfileire outra epifânica mediocridade linguística, e me iguale a um certo gênio de fora das quatro linhas...
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Leia aqui a segunda parte.

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