Mazela. Nós gozamos nossos versos
Diversos. Sós, curtimos nossa fossa.
Ficamos nas palavras nus, imersos,
Criando novos ritmos, novas rimas,
Ludibriando os nossos vis avessos.
À noite, tu me dás um mote e cismas,
Eu monto e te completo neste embalo,
Regozijando as nossas obras primas.
O tempo está cruel no seu badalo,
Manda acordar e não vai dar acordo,
Matando o teu tesão quando eu me calo.
Manda acordar e não vai dar acordo,
Matando o teu tesão quando eu me calo.
Somos poetas, sempre a nós recordo
Que amar palavras não nos mata o corpo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário