quinta-feira, 21 de abril de 2011

POEMA

Quanto de mim são só lágrimas
para que eu as chova só por ti?
Quanto de mim são só sorrisos
constelação de estrela inteira
para que de ti jamais me aparta?

Quanto de mim é esta paixão, este desatino,
para que nunca veja os desalentos e desenganos,
para que nunca saiba das dores e dos desassossegos,
para que nunca me conforme com os adeuses,
com as perdas e os desganhos?

Quanto de mim é só ilusão, por ti,
amor puro,
quanto de mim é só vulcão,
fogo eterno do meu peito...?

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