quinta-feira, 15 de março de 2012

CRÔNICA, TREZE 1 X BOTAFOGO 1


Eu estive lá.
Eu vi um Botafogo inoperante, dominado por um Treze mordido.
Um treze que vem cambaleando de mal a mal no paraibaninho! Quarto entre dez times. Quarto ainda porque empatou muitos jogos nos acréscimos, é gols nos acréscimos.
Um time contestado no campeonato paraibano, mas que vai jogar a série D, isso mesmo a série D!
Um time de série A, invicto entre grandes nacionais. Ninguém na imprensa acreditava que haveria jogo de volta, mas o discurso era sério, não acreditavam mas torciam.
A Federação Paraibana de Futebol (FPF) não acreditava no jogo de volta. O 13 tem jogo marcado para o dia do jogo de volta. Ninguém acreditava no jogo de volta, ninguém acreditava que o 13 não fosse goleado!
A torcida estava lá, quase 2 pra 1 de botafoguenses no estádio contra o time local. É, éramos maioria.
E o Botafogo só não foi goleado, vexatoriamente, porque Jefferson está em outro patamar, em outro nível. Vi defesas que ousaria dizer: virtualmente impossíveis! Ele cresce, se agiganta na frente do atacante!
Mas deu-se o que se deu.
Por quê? Não, a culpa não é deste jogador que falam. A culpa é daquilo que os técnicos chamam de ATITUDE. Chamem de “raça”, chamem de “respeito”, chamem como quiser: ATITUDE.
O 13 encarou o jogo por aquilo que é: o jogo mais importante do ano. E o 13 é copeiro, gosta da Copa do Brasil. E para quem empatou com Bangu, o 13, o Botafogo-PB, e o Campinense estão no mesmo patamar do times pequenos e médios dos times do Rio de Janeiro, ou acima deles. O Treze é bem melhor que o Bangu.
O Botafogo encarou o jogo por aquilo que achava que ele fosse: massacre anunciado. Não foi, poderia ter sido com outra atitude, mas quando Cidinho é o jogador mais interessado em campo, isto é sintomático.
Muitos paraibanos estão regozijando: foi a vingança do salto-alto. Muito alto, de quem não viu a própria torcida...

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