Cada grão de si, cada amanhecer
É novo afã, é nova fina duna
Onde prender o pé, lá se perder,
Onde endoidecer, onde não chorar
Onde se calar, nunca mais volver.
Mas é loucura pura reclamar
Como pássaro que canta por não
Voar, tal peixe que afoga no mar.
Eu reconheço minha condição
Humana; minha grande e vã vaidade:
Ser peregrino dessa solidão.
A essência de viver, sua verdade,
É a busca eterna por Felicidade.
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