Num canto torto da sala
Em seus cem sonhos sem cor
Sob o sovaco uma mala
Para longe o bode santo
Se admirou e cresceu
Dançando forró mais eu
Na espia do torto canto
Cem dias em cem novelas
Um novelo de lã pelas
Esquinas do meu sovaco
Fiou o bode doce e opaco
Com o Mal, eu cortei meu vínculo
Ficou o bode doce e santo
Aqui quase tudo é símbolo
Feliz danço doido e canto
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