Se for só solidão, me deixe estar;
Sempre é bom se saber de quem gostar.
Quando for por carinho, é que nem ar!
Quando for complacência, só, prefiro
Viver. Me deixo ser como ficar.
Sozinho vivo e canto, assim me viro!
Se ela voltar, meu mundo fica rosa
De coração! Sem solidão, respiro.
Minha alma, sem ela, ficou porosa.
Escondo-me nas ruas, sombra viva.
Acabou poesia, mal há prosa!
Nela, dediquei litros de saliva.
Por ela, chorei horas à deriva.
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