Criamos uma couraça
Com esse couro cru, curtido.
Pra parir-se em pelo crespo
Nós aceitamos ser duros
Nós, obrigados a ser.
Fazer de placas a pele
Fazer de pedras os olhos
Fazer de penas o peito.
Mas não me aceito esta sina
Pois minha pele é de poros
Tão opacos quanto abertos
Como este meu Céu!
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