nunca mais
jurei a mim
mesmo
jamais
me afogaria assim tão prontamente
no teu lago de mel
Mas deleal a mim
mesmo
a um sorriso teu
mergulho profundo sem pudor nenhum
na tua cascata de céu
Saltando de cabeça
sem escafandro
nem arpéu
me banhando em ti
como um corcel
ou caxaréu
sem vergonha alguma
servo teu
De repente,
somes,
fantasma de minhas meia-noites,
meu silêncio assustador
juro a mim
mesmo
nunca mais
nunca mais
jamais
mas um assobio de longe
e de joelhos
atendo
ao cheiro
do riacho teu
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