Mas o poema dos amantes é
O mar que muda tão constante quanto
Somos mutantes. O amor faz maré
Nos carregando, barco solto. Espanto
Imenso, incenso em ascensão. Rio morto
Não possui porto, pois amar sem pranto
É mar sem vento. Enquanto fingem torto
Este vazio amor, quem de vero tem
Um bem querer, acha nenhum conforto
Em maré baixa. Porém, quando vem
A onda com as brisas e nos traz o amado
Sorriso, é só sossego e paz num sem
Fim. Amor é o mar, como está falado
No termo amante, este jamais parado...
quinta-feira, 1 de junho de 2017
SONETO
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